Tem quem prefira a vida em preto e branco, em cores vibrantes,
Em números ou em estatísticas.
Eu gosto da minha assim, em palavras.
Dessas que expressam aquela coisinha lá no fundo que todo mundo tem
E que também externam tudo de ruim que alguém pode possuir no peito.
As mesmas que eu pego e uso para gritar.
E, logo depois, para me desculpar.
Umas palavrinhas simples como “sim”, “sempre” ou “farra”,
Ou então aqueles palavrões como “oftalmologista”, “paralelepípedo”...
É desses ‘representantes fonéticos do que se sente’ que eu faço uso com prazer,
Procurando sempre um jeito novo de personalizar a minha linguagem,
Mudar minha identidade lingüística, inovando no que eu puder
E acrescentando no que eu conseguir.
Eu quero a minha vida assim, em letras e versos.
E você, como vai fazer a sua?
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