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sexta-feira, março 22

I'm BIG in Japan!

Galera no aeroporto, tirando MIL fotos antes de embarcar
Dia 19 começou estranho. Era bem difícil pensar e entender a ideia que tinha tanta coisa rotineira para fazer ao longo do dia sabendo que, no final dele, eu estaria entrando num avião e indo até o outro lado do mundo!
Depois de algum muito estresse na faculdade pela manhã, com mil coisas para serem deixadas prontas antes de viajar, muito estresse pela tarde para deixar o máximo de coisas arrumadas no trabalho e cabelos caindo enquanto eu tinha uma crise pela noite, quando tinha que terminar trabalho na última hora e mandar para a galera por e-mail, eu me juntei ao pessoal de corpo e alma, a gente foi até o aeroporto encontrar o grupo, todo mundo super animado para saber o que é que ia acontecer a seguir, depois de (longas) 28 horas sentados em poltronas e sendo servidos por moças sorridentes.

Bom, eu precisava ir, né? Teve farra, abraço, conselho de mãe, elogio de pai, abraço, mais abraço, mais abraço, fila e aí, antes de virar a esquina e desaparecer no saguão da segurança do aeroporto, ainda deu para ouvir um "Qualquer-coisa, negão!". É, depois de tanta espera, estava chegada a hora de entrar no avião e enfrentar quase onze horas de cotoveladas de um estranho, aperto no banco e pelos sendo puxados por causa do jeans, tudo isso sem conseguir falar com ninguém por perto e sem ter pique o suficiente para ver um filme inteiro (sério, tentei ver quatro filmes diferentes, não durei mais do que meia hora em nenhum deles), mas pelo menos eu dormi bastante...

Chegada no aeroporto de Heathrow/Londres,
todo mundo agitado e tremendo de frio!
Chegando em Londres (bom, quase lá), foi aquela expectativa explodindo em excitação, dava para ver nos rostos de todo mundo como aquilo estava sendo maravilhoso para todo mundo. Desci do avião observando as risadas um tanto nervosas dos azuizinhos à minha volta, encontrei um colega da faculdade na saída do voo por causa de uma coincidência inacreditável e atingi o espaço de espera na esperança de poder usar minhas horas vagas para esticar bem as pernas antes da próxima jornada. Pois é, estiquei  até demais! Correndo para lá e para cá atrás de uma pochete cheia de dinheiro que foi perdida, ficou difícil descansar para valer de todo aquele estresse do primeiro voo... A vantagem foi que eu tive a oportunidade de falar com vários britânicos solícitos e que não mediram esforços para ajudar a coitada da Elisa nessa questão (e mais cinquenta pontos para a casa de Heathrow pelos funcionários muito bem preparados e extremamente humanos!), deu para conversar (ainda que por curto tempo), esclarecer a situação (várias vezes) e me sentir sendo realmente útil em alguma coisa na viagem toda (o que, infelizmente, foi em vão porque a pochete não foi recuperada *#upset*). Tirando isso e as várias viagens que eu e a Elisa fizemos nos ônibus que circulam entre os terminais do gigantesco aeroporto, o pessoal mal teve a chance de sentir o impacto de uma viagem deste porte para um lugar tão longínquo, a única hora em que passamos o frio que nos esperava no Japão foi no caminho para os ônibus e, mesmo assim, esse frio foi logo substituído pelo calor lindo de quem trabalha nas lojas do aeroporto e atende todo mundo com uma conversa descontraída, um sorriso reluzente e uma simpatia de fazer inveja, é de esquentar os corações, de verdade!

Galera no ônibus que vai do Terminal 1 ao Terminal 3
(tirada antes de me proibirem de tirar fotos, claro)
Depois de compras feitas, muitos chocolates nas mochilas, muitas descobertas engraçadas sobre os lanches natureba da Pret a Manger, passeadas pelos corredores e novos livros adicionados à "To-read list", simbora para o próximo voo! De Londres para Narita, sem fotos. O segundo voo durou o mesmo que o primeiro, mas as horas voaram muito mais rápido sentado do lado da Agatchonga ganhando jogando Tetris, comendo muito e se divertindo com o que as interatividades que o avião tinha, foi realmente quase imperceptível passar tanto tempo com uma amiga com quem eu não conversava direito há meses (talvez anos). Chegar até o Japão foi bom, mas ninguém mais aguentava pensar em aviões e em se deslocar de um lugar para o outro em qualquer coisa que não fossem nossas próprias pernas. E aí, o que é que a gente ainda precisava fazer para tomar um bom banho e ir dormir direito, numa cama? Tchan tchan tchan tchaaaan... Sim, tomar outro voo e mais uma hora e meia de ônibus para ir até o hotel, isso tudo depois de parar para empanturrar a galera ,mas eu não vou reclamar de comida, claro

Chegando no hotel, o processo foi simples e rápido só que não: Organizar, pagar as estadias (deixar meus rins e fígado, na verdade), subir e aaaaah, relaxar! Quarto equipados e confortáveis, banheiros limpos e com tudo o que se precisa, chuveiro quente e ótimo para tirar qualquer preocupação da cabeça, privadas que dão descarga sozinhas (?), robe fofinho para dormir e, finalmente, uma boa noite de novo para enfrentar o primeiro dia no país do sol poente e dos baixinhos que falam estranho! VEM NI MIM, JAPÃO!

Um comentário:

  1. Que saudade de Heathrow e suas coisas mais caras que na cidade XD
    Mais ainda dos britânicos e sua sempre presente solicitude!
    E também de você que mal saiu e já faz falta!

    Aproveita muito aí e divirta-se e volte com mil experiências novas para passar dias contando :D

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