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quarta-feira, maio 26

1.8 movido a álcool.

To sem inspiração. Tá foda.

Foi de longe o melhor domingo que eu já tive.
Aqui teve caldinho, teve gente, teve festa.
Começo a descobrir mais sobre como se vive,
Como aproveitar mais a vida, especialmente esta.

HUEAHUSAHAEUHS viu, né? Podre.
HEUAHASUHEAUSHUEAHS

Enfim... apareceu um monte de gente num certo lugar no dia 23, fatídico dia em que, 18 anos antes, nasceu o fulano de tal, da família X, cuja identidade não vem ao caso.
E esse fulano, que aqui citamos só superficialmente pois o mesmo se encontra em segundo plano nesse diálogo secreto que aqui estabelecemos, teve o prazer e a felicidade de receber a todos em sua humilde residência, providenciando bons memoráveis momentos junto à parte de seu círculo social que pôde comparecer à então chamada "reuniãozinha". o/

E eu curti muito (mesmo!), gostei de ter ganhado cueca bege broxante, amei ter que buscar gente da roça no metrô e apreciei todas as 24 horas do dia e mais um pouco.
Aliás, aproveitei, sem deixar faltar nenhum minutinho, todas as 24 horas. HUEHSAUHEAS

E foi mesmo um dia pra se registrar na biografia, falei besteira, ganhei presente, dei risada e passei vergonha! Tá... a última a gente pode deixar de lado, né, Tico? -.-"
HUEAHAUSHEAUHSUHEAS

Aliás, comemoramos no domingo, mas as risadas, as besteiras e as vergonhas (infelizmente, os presentes, não) continuam!
Quinta e domingo que vem, tamos ae. (yn)

E me perdoem aqueles que esperam o que eu escrevo e que se escondem e se impedem de se manifestar quando sentem a vontade -e, sim, este aqui é pra você :)-, não estou presente porque estive sem tempo, sem inspiração e, principalmente, sem internet... Mas como diz a máxima grega, "nada em excesso", nem muitos posts nem muito tempo sem os mesmos.

Pois cá está! Cá está a inspiração transformada em poesia, vinda do estado poético parco que eu tenho, mas que se encontra num momento ligeiramente ativo e atuante.

~ For the records: Everything is always written on purpose. Enjoy it. ~


Há quem diga que ficar velho é ruim, traz rugas, responsabilidades e enche nosso tempo enquanto esvazia nosso ego, mas
eu digo que ficar mais velho é pra quem quer; pro rapaz
que acha que a vida passa e deixa a gente pra trás,
sem se importar com o que a gente faz
ou fez ou vai fazer; e mais!
Ficar velho é só praquele que olha pra toda essa diversão, toda essa vida real que a gente tem por perto e ao nosso redor e faz que não com a cabeça, entra em casa e joga videogame.
Mas não pra mim.
Pra mim, só fiz anos, só comemorei mais um ano novo que chegou (e que vai passar) como muitos outros; pude ver uma patota que é batata e rir, que nem bacana, dos bananas que acham que fazer 18 é um fardo e que os 17 são o ápice.
Ha, faça você dos seus 17 o seu ápice.
Meu topo é mais pra cima, que é pra pular bem de longe e mergulhar na vida, aproveitar cada gotinha e nadar tanto, mas TANTO, que é pra sair cansado dessa piscina (que não precisa ser de água, aceitamos sugestões ;])!
A próxima grande farra, só quando eu terminar o inglês; e depois, quando eu tirar a carta; e quando eu passar de ano; e quando eu trocar de óculos; e quando voltar meu computador; e quando vier o salário; e quando eu comprar um chip novo de celular; e quando eu... Haha' Só quando tiver que fazer festa!

Rápido! Agora! Eu quero mais é viver a festa passageira,
Ouvir uns bons conselhos de Dioniso,
Sentir vibrar o som da batucada,
Ãbrir um refrigerante e sair por aí de mãos dadas com quem come tijolo,
Viajar no que o alvo da sapataria me ensinar,
Deixar meu braço cair e minha visão falhar, minha língua se quebrar e meu ouvido zumbir!
Incrementar meus 37 segundos e tranformá-los em 38, 39, quantos der.
E continuar fazendo o que é bom demais da conta... camisetar. (L)"


[E não, o último parágrafo não tem nenhuma explicação pra quem não entendeu :)]

segunda-feira, maio 3

37 segundos.

Pois é, me estranham esses paralelos que acontecem de vez em quando, é um nascer e morrer, um ter e perder, um gostar e desgostar que não acaba mais. Cada vez mais eu acredito naquilo que sempre acreditei. Cada vez mais faz sentido essa lei do equilíbrio que muda as nossas vidas, manda do jeito que quer e não respeita nenhum horário e nenhuma regra, faz mais sentido essa necessidade que ela tem de deixar tudo num patamar suportável, tudo numa coisa misturada, nem perfeita nem podre, para que todo mundo tenho um lugar ao sol, mas sinta frio nas costas.
E parece até coincidência que eu tenha citado esse período de tempo que nós vemos como tão insignificante, tão banal, e que, por isso mesmo, desprezamos. E não é a toa, está no nosso sangue, na nossa mente, a ordem imposta pela sociedade e por nós a nós mesmos e aos outros: "Corra!"... Só que esqueceram de implantar o "Aproveite a vista!", o "Curta o vento!" e até o "Não vá sozinho!"
Eu talvez vá ouvir que é inútil discutir esse tipo de coisa agora, que não há mais tempo nem razão em refletir sobre isso, mas é tão doloroso pensar que por estes mesmos motivos é que se cometem tantos crimes (e crimes hediondos, muitas vezes dolosos!) contra a convivência e a real vida humana que eu não me sinto no direito de deixar de lado e esquecer. Aliás, eu me sinto no dever de trazer isto à tona, jogar na frente das pessoas e dizer: "Vai, segura essa obrigação você também!"
Mas é que dói pensar que quando acontecer de novo, e eu sei bem com quem, eu também não vou estar preparado, nem imaginando que vá vir o que veio hoje -e nem quero imaginar, me abre um rombo no peito este pensamento- porque eu vou, eu TENHO que colocar num segundo plano. Eu PRECISO não pensar no assunto para simplesmente poder conviver comigo mesmo, sem pensar na responsabilidade que muita gente tinha e nem sabia e que, infelizmente, algumas pessoas não cumpriram fielmente ao planejado. Talvez nem eu. E é isso o que me machuca. Porque me cutuca como cutucou antes e vai cutucar sempre: "Será que foi o suficiente?".
Eu nunca vou saber e, novamente, nem quero imaginá-lo, eu simplesmente não aguentaria o peso de tal informação, não seria eu capaz de processá-la em conhecimento e manipulá-la como bem entendesse. Porque quando não cabe no peito, o que quer que seja tão grande ou tão espaçoso para tanto, não há o que se fazer, há que se aceitar e se aquietar. E não pensar. Só receber, alojar e deixar como está.

E eu não vou pedir desculpas, porque eu só quero lembrar daquilo pelo qual eu devia agradecer. Inclusive a lição e a noção da minha obrigação de viver, curtir e espalhar ao máximo os meus 37 segundos.
Aproveita ao máximo toda a picanha que o vô Zé vai fazer pra você.
Boa viagem. :')