First of all...
Have a job, fun and parties, make friends, sex and money, enjoy your family, your work and your life, get a hobby, a love and new objetives everyday, be, feel and live.









domingo, agosto 22

Focus, baby. Focus!

There must not be creation rights, I say:
I do care.
Specially because after these months spent apart from you, I can still feel every single feeling you wanna make me feel when you do it and don't even notice. And I thought I wouldn't miss you at all, wouldn't say I was sorry for not talking to you all those nights and not calling you all the mornings I could. But I am.
I am sorry.
And so sorry I can't think of deserving your forgiveness. Would you? I bet you'll probably say "that's alright", hug me as you always did and tell me I'm stupid for saying such a thing, but I do care, I do care about you and what you've been doing and what you want to do from now on, how can I help you get there? Because I need to, needn't I?
There must be a way to make you get there as fast as you have to do it... I can find it, if you want, just ask me to. I don't think you'll be reading exactly what I'm typing right now, but I do know you'll know what's this about. You'll smile as you usually do when you realize there's something hidden and you are able to find it.
We'll hold hands again and keep falling. Together from now on.
tatá, I missed you. :)

Exaplanations which perhaps you shall not understand.

Ultimamente eu tenho escrito bastante pra o que eu costumo, né?
Não é que eu esteja passando por nenhum momento muito especial da minha vida (aliás, acho todos os momentos que passo especiais), é só que de uns dias para cá a inspiração tem vindo fácil, tem me aparecido de uns jeitinhos curiosos, haha.
É engraçado como acontece espontaneamente, eu vejo uma situação e acabo articulando qualquer coisa escrita na minha cabeça, uma ideia que depois vira um textinho, que vai virando textão... e que, de vez em quando, nem mesmo a mim agrada. Mas isso acontece, certo? Cada um tem seus textos preferidos, sejam seus ou de outras pessoas, e seus textos que jogariam no lixo, sejam seus ou de outra pessoa também.
Enfim... só me senti meio no direito-dever ou dever-direito de vir me colocar na posição, primeiramente, de escritor livre. Não escolho um estilo, um formato ou um molde em que eu me baseio e por isso, de vez, em quando, misturo muito o que eu acabei adquirindo por osmose na faculdade e até um pouco antes de fazer Letras... Logo depois vem o adolescente, maior de idade, mas efebo (rs). E isso, obviamente, influencia -e muito!- em tudo o que eu escrevo. Eu me sinto às vezes impulsivo, às vezes ácido, às vezes evidenciador ou até bobo e eu procuro colocar isso nas palavras da melhor forma possível. Que fique claro que eu não me deixo levar por tudo o que acontece comigo para escrever! Eu gosto muito de escolher bem o que eu acho bom externar e eu geralmente me orgulho das minhas decisões. Não acho justo dizer que nem tudo é digno de ser assunto da escrita, porque é, sim! Eu só não me sinto preparado para escrever sobre qualquer coisa, eu procuro pegar os assuntos que mais facilmente se desenvolvem no papel, ou, neste caso, no teclado e na tela...
Por fim, apesar de acreditar que a maioria das pessoas que leem eu blog já percebeu (espero que já) devo dizer e destacar o fato de que há dois grandes tipos de texto que aparecem aqui: Os biográficos e os não-biográficos.
Para aqueles que ainda não, aprendam a separá-los, por favor.
E, claro, eu sempre escrevo na esperança de que o texto faça com que o leitor se identifique ou até mesmo encaixe o que eu escrevo na sua vivência... Eu escrevo assim, para esvaziar a cabeça das ideias que me atingem constantemente, por prazer de colocar os pensamentos no papel e por alegria imensa em receber comentários como 'nossa, que texto divertido' ou 'poxa, que triste isso'.
Não é o receber aplausos, veja bem! É o saber como as pessoas se sentem em relação ao que eu escrevo e em relação ao que eu acredito ser a segunda melhor forma de se expressar e tocar alguém: Literatura.
Aproveite a vista e boa viagem. :)

Cont-exto.

Ele insiste em ser vírgula na sua biografia, garota!
Parando-lhe nos fins de oração,
Metendo pausas na sua redação!
Não se contenta com as reticências, eu posso ver;
Quer ser eterno, infinito!
Não basta a ele ser contínuo, só eternizante...
Ou será que é porque, dessa forma,
Ele às vezes seja dispensável?
Também não se satisfaz com ponto-e-vírgula
(Quer abrir parênteses,
Ocupar um parágrafo inteiro);
Não se agrada com exclamações alheias,
Nem travessões de qualquer estranho,
Não consegue lhe ver
Dando o espaço dele a outro, consegue?
Não adianta apenas lhe atrapalhar,
Tem a necessidade de lhe desestruturar,
Abalar ca da sí la ba que sai de você!
Só lhe resta um ponto de interrogação:
O que é que ele quer, afinal?
Não abra aspas para o que ele chama
"Seus problemas",
Eles de fato são seus,
Mas não só ele pode resolvê-los.
Eu poderia citá-los
E esmiuçá-los, você sabe...
Mas veja só o que ele faz:
Birra, grita, esperneia
A cada vez que você se envolve
Com quaisquer dois pontos,
Os quais você gosta de usar,
E sem nenhum pudor, não?
Garota, ouça e anote
O que o velho aqui lhe acoselha:
-Antes que isso tudo se torne um caos,
Use o ponto final.

As notícias de domingo.

Eu me deito com a cabeça descansando em seu colo. Me lembro do cheiro, aquela sensação do apetite crescente e da vontade que precisa ser saciada. Minha vida parecia depender daquele desejo, a obstinação me mantinha em pé. À primeira vista não havia muito o que se notar, era o comum à minha frente, mas a saudade e a fome por aquilo me guiavam pelo avanço animalesco em direção ao objeto. O sentimento de prazer intenso durante o ato, toda aquela situação propiciando a imortalização daquela memória, tudo jogava a cena num plano divino, num palco de teatro para uma platéia que assistiria àquilo sentindo junto cada emoção, cada lembrança de cada toque e mais, cada palavra quente que saía de nossas bocas. Ofegantes, continuávamos a nos deliciar, esperando ainda pelo gran finale, a última explosão dos fogos de artifício que fecha a noite de ano novo, quando então sabe-se que daqui para frente é o inédito, o desconhecido, que está por vir.
Não durou muito o todo, mas foi o suficiente, satisfez e superou todas as expectativas. E o desfecho contribuiu para toda essa perfeição, não poderia haver mais doce desfecho, aliás. Esperava-se algo simples, com poucas oscilações e muito previsíveis diálogos, mas foi mais que isso, foi uma experiência única de que eu quero me lembrar para o resto da vida.


Lasanha e sorvete no almoço de domingo com a família, nada melhor que isso. (L)

sexta-feira, agosto 20

Par perfeito;

-eu tenho medo de que você me negue mais uma dança quando a música acabar, sonho poder passar inúmeros momentos como esse ao seu lado, meus desejos se manifestam nas minhas palavras.

-posso me sentir envergonhada?

-sempre que quiser... rostos corados não vão mudar o que eu disse, e nem eu quero que mude.

-minha mãe ficaria brava ao saber que concedi uma dança a um desconhecido, mas com você me sinto tão bem... seus braços me passam segurança.

-não pense em nada que não te agrade agora... você está aqui, comigo, e eu não tenho intenção alguma de lhe soltar, sua mãe já não pode dizer que sou um desconhecido, você sabe meu nome... livre-se das preocupações, esta noite é para você.

Larga

Eu quero que você me solte, me deixe voar. Você não deixa com medo, medo de que eu vá para longe e nunca mais volte, te deixe sozinho, só com a sua mão e sua imaginação. Você não resiste a uma boa discussão inútil e não se segura se percebe uma irritação vindo. Me larga. Solta o meu braço que eu quero conquistar o céu. Não é aqui que eu devia estar, não é assim que eu quero viver. Ninguém nasce para se limitar às grades de uma gaiola.
Você me sufoca, tira meu querer, meu poder, minha liberdade, puxa a minha coleira sempre que eu viro a esquina e me amarra bem, ao pé da sua cama. Mas já é suficiente, hoje à noite eu vou embora, ganhar a vida larga, conseguir a vida.
Hoje à noite eu vou passar da linha amarela, vou seguir o rumo que você não trilhou e passar bem longe das suas encruzilhadas. Você não merece companhia nem compaixão, merece a dor, a solidão e a falta de pão. Come agora o que você faz, o que você sabe fazer. Paste.
Não vai ser difícil esquecer as noites duras que eu passei te odiando, amaldiçoando cada dia da sua vida e cada sopro que entrava pelas suas narinas, enojado da sua presença e enjoado com o seu cheiro. Eu só vou saber que tudo isso que eu passei não valeu a pena, não me satisfez e não fez diferença nenhuma em mim. Não vai fazer.
Eu não quero que faça! Espero que não.
Eu me esqueci de quem eu era, de o que eu quero. Esqueci meus sonhos, não vejo mais nada sem você. Você se impregnou na minha vida de repente, me mostrou o caminho mais diferente para o meu objetivo, me segurou.
Você não me deixou ir em frente, seja para cair no penhasco ou achar o campo florido. Não me deixou ouvir o canto dos pássaros que, diferente de mim, eram livres para cantar e tinham o coração alegre, leve.
Mas esse peso no peito me deixou mais forte, resistente para o que desse e viesse e agora eu largo tudo o que me fez tanto sofrer por tanto tempo. Tanto tempo perdido. Ou de perdição. Ou que eu vou perder.

Supra sumo;

Não me interessa o mais ou menos.
Eu quero o mais, o topo, eu quero aquilo que me satisfaz inteiro, que me joga num plano acima e não me deixa imaginar descer. Eu desejo o que me força subir, o que se vê de longe e o que não se mede de perto. Eu quero o que tem de melhor, o que me deixa melhor.
Eu não aceito nenhum não, nenhuma mentira, nenhum desvio. Não pego peso no caminho, não paro para ajudar e não olho para trás. Eu espero nada mais que chegar primeiro, cumprir direito o que me foi designado, alcançar o objetivo é sempre a prioridade.
Já nem me lembro de quando comecei, de onde saí, e isso acontece porque meu foco é o presente, o presente em detrimento do futuro. Já não me importo. Importa-me o horizonte, o infinito. Eu quero chegar lá, não importa onde, lá longe, lá no alto. Eu quero que não me sobrem degraus para subir, nem montanhas para escalar.
Eu não vou medir esforços para ultrapassar meus limites, quebrar quaisquer barreiras e atingir o ápice. Eu quero.
Não me interessa o mais ou menos. A minha luta é pelo inalcançável,

terça-feira, agosto 3

Desabafo.

Cansei.
Cansei mesmo, sabia?
Dessa mania de querer controlar, de impor a sua vontade, desse seu ar de superior, essa cara de quem pode fazer o que quiser quando quiser e depois desfazer sem dar satisfação nenhuma.
Essa maldita hierarquia inventada por você por trás da qual você se esconde e acha que se protege, cansei dela também. E não aguento mais todo esse bafafá em torno de tudo o que você decide por mim, eu já engoli sapo demais e não quero mais saber de nenhuma lei ridícula que você fez e quer colocar em vigor.
Eu vou fazer você notar o quanto você precisa dos outros e o quanto você devia valorizar quem tanto luta do seu lado e, pior, às vezes até por você. E luta sem querer lutar, pode ficar sabendo. Ahh, e chega de você apontar o dedo na minha cara e gritar o que você pensa poder gritar, chega de olhar nos seus olhos e ter que ver o desprezo e a falta de respeito que você esconde atrás de umas palavras vazias e empoladas.
Não sou eu quem vai te dar um bom castigo, mas não vai demorar para você ter o remédio que merece pra essa doença preconceituosa que você parece ter orgulho de portar. Não quero mais ouvir essas sílabas demagogas, falsas, que você cospe como se fossem de ouro, espalha para quem quer e envenena quem cai na desgraça de acreditar nelas.
E eu quero deixar muito bem claro todo esse sentimento ruim que não me deixar dormir a noite e me ocupa a mente o dia inteiro, vai ser assim por um bom tempo, até você receber tudo o que você fez de ruim de volta. Quero que caia sobre sua cabeça o peso de cada ação, palavra e pensamento que você ousou ter de má fé com os que te rodeiam e que cada conquista injusta que você teve se torne inválida.
Eu não quero que você morra, eu quero que você sofra.