To devendo um texto gay pra uma tapada aí, né? :)

Muito bem, muito bem. Vamo deixar bem claro que eu não estou a ponto de um suicídio, que o texto que vocês vão ler não tem nada a ver com o que acontece hoje comigo e nem com o que já aconteceu. A pessoa citada nos parágrafos que eu escrevi não existe. E nem eu quero que exista, não comigo nem com ninguém! Ah, sim... e que o texto é bem emo, mesmo, que é pra uma certa tapada aí dizer que eu sou lindão.

HUEAHASUAHEUASHEAUHSUEAHS

Aproveita aí, morena :)

Você sempre teve mais coragem do que eu, só que eu sempre tive mais razão do que coração. E agora eu estou aqui, perdido, sem achar a razão na qual eu sempre me apoiei para continuar com você. E sem achar essa razão, tudo o que meu coração pode fazer é gritar de dor, porque não cabe dentro dele tudo isso que eu quis guardar. E eu sei que o que eu sinto por você é maior do que eu, porque quando você foi embora, só o que sobrou para mim foram as rachaduras no meu peito. E elas doem porque o amor está saindo forçado, expulso.

Sem trégua, a sua falta me cutuca todos os dias, esta falta não me deixa dormir, nem comer, nem nada que exija qualquer esforço além de respirar.

Fica parecendo que é só isso o que me resta, só o que eu mereço. Mas o que eu realmente preciso, e eu não creio que depois de dizê-lo eu tenha qualquer força para viver de novo, é que você me desculpe.

E se desculpe.

E culpe o destino.

Não mais que isso, é só de uma atitude sua que eu preciso para continuar a minha vida, aquela que a gente começou juntos e tentou fazer funcionar, mas que sem o manual de instruções ficou difícil demais para manusear. Pelo menos o suficiente para você desistir.

Como eu disse, eu sempre tive mais razão. E não foi desta vez que eu errei ao dizer que eu não teria mais estímulo nenhum (depois do que eu disse), também não tenho vontade nem pretensão, para continuar acordado.

E se você tiver algo mais a declarar, sou todo ouvidos, mas saiba que não há neste mundo nada mais que possa me trazer de volta para o que eu sempre achei real.

E se você não tiver nada mais a declarar, pode sair andando, sem olhar para o que um dia foi a pessoa que tinha uma mente sã e para o que agora termina a existência do 'eu' da mesma forma que você terminou a existência do 'nós'.

Porque a dor é real também. E eu não sei se consigo sair de dentro dela.

Nem sozinho, nem com você.